A cada ano, o número de pessoas detectadas com diabetes cresce em número alarmantes ao redor do mundo.

Em 2020 estima-se que 16 milhões de adultos vivam com diabetes no Brasil, e cerca de 25% não sabem que têm. Além disso, mais de 40 milhões de pessoas tem pré-diabetes, condição que abre caminho para o diabetes.

O que é diabetes

Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.

Mas o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.

Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto -  a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Os tipos de diabetes

As razões pelas quais isso acontece variam dependendo do tipo de diabetes em questão.

No diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina suficiente. Na maioria das vezes, os diabéticos tipo 1 precisam controlar seus níveis de glicose com terapia de insulina ao longo da vida. Já nascem com a doença.

O diabetes tipo 2 se desenvolve depois que o pâncreas produz picos insulina com muita freqüência. Com o tempo, as células acabam se tornando menos sensíveis. Consequentemente, não reagem aos sinais de que há níveis excessivos de açúcar no sangue. Isso leva a uma condição chamada resistência à insulinaO diabetes tipo 2 pode ser controlado ou prevenido mudando seu estilo de vida, exercícios e hábitos alimentares.
 

Sintomas do diabetes
Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);
Aumento do apetite;
Alterações visuais;
Impotência sexual;
Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
Distúrbios cardíacos e renais

Fatores de risco
Obesidade;
Hereditariedade;
Falta de atividade física regular;
Hipertensão;
Níveis altos de colesterol e triglicérides;
Medicamentos, como os à base de cortisona;
Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo 2);
Estresse emocional

Consequências do diabetes
O diabetes pode aumentar o risco de muitos problemas de saúde graves, a maioria dos quais são inteiramente evitáveis ​​se a glicose no sangue for mantida num nível saudável.
Doença cardíaca e infarto
Lesões renais
Lesões oculares
Lesões neurológicas
Problemas nos pés
Doença do foro dentário
Disfunção sexual


Tratamentos

Os medicamentos para controle do diabetes estão evoluindo, e o médico é a pessoa mais capacitada para indicar aquele que se adapta ao seu perfil. Eles ajudam o pâncreas a produzir mais insulina, diminuem a absorção de carboidratos e aumentam a sensibilidade do organismo à ação da insulina.

Lembrando que nem sempre serão necessários medicamentos por longos períodos: no caso do Diabetes Tipo 2, a mudança no estilo de vida pode ser suficiente. Outra coisa que uma pessoa que acabou de receber o diagnóstico deve saber é que os remédios são modificados ao longo do tempo, de acordo com a idade e com o comportamento da taxa de glicemia.

Às vezes, o controle glicêmico só é obtido com injeções de insulina. Algumas pessoas necessitam receber esta substância ao mesmo tempo em que fazem uso de medicamentos. A frequência com que você recebe insulina depende de quanto o seu corpo ainda produz e de como o seu médico pretende controlar o seu nível glicêmico.
 

Como controlar o diabetes

 

1: Atividade física
 

Exercícios físicos regulares ajudam a baixar as taxas de glicemia. Quando você gasta energia, o organismo usa o açúcar do sangue em velocidade maior. Além disso, diversas pesquisas já comprovaram que a atividade física favorece o humor, o sono e a disposição para outras atividades, além de evitar doenças cardiovasculares e até degenerativas, como o Mal de Alzheimer, sabia?

O monitoramento do nível de glicose no sangue é importante também na prática de esportes, que deve ser feita sob orientação da equipe multidisciplinar. Se você não estiver se exercitando e for começar, consulte um médico antes. Os resultados deste check-up podem indicar a atividade mais apropriada - o objetivo é fazer alguma coisa que você goste. Atividades com seu parceiro(a) ou com um grupo de amigos também podem ajudar. 
 

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2: Planejamento alimentar

Todas as pessoas, tendo ou não diabetes, devem ter uma alimentação saudável, regulando a quantidade de doces e gordura ingeridos, por exemplo. Isso ajuda a manter o peso saudável. E sempre é bom lembrar: se você está acima do peso considerado ideal para o seu perfil, emagrecer vai ajudar muito no controle da doença. E, mesmo que você não chegue ao peso ideal, uma perda de 10 a 15% já representa uma vida muito mais saudável. 

Para quem tem diabetes, uma ferramenta muito importante é a contagem de carboidratos. Você pode anotar os valores ou colocar também em aplicativos para o celular. Como a alimentação será reflexo da quantidade de exercícios realizada, o diabetes nada mais é do que uma oportunidade para rever os hábitos – seus e de sua família.

 

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