Será que você entende a diferença entre fome e vontade de comer? Consegue identificar, no dia a dia, quando está realmente faminto ou apenas com desejo de degustar determinado alimento?

Primeiramente, vejamos no que consiste a fome: ela se baseia em uma necessidade fisiológica do nosso organismo, assim como dormir. Já a vontade de comer está ligada aos estímulos psicológicos e emocionais aos quais estamos sujeitos diariamente.

Pensando nisso, mostramos neste post alguns fatores para ajudar você a identificar como essas situações podem ser diferentes. Acompanhe:


Comer algo por vontade ou desejo

Sentir fome faz parte da nossa condição humana, é normal. A compulsão alimentar, por sua vez, precisa ser controlada em prol da saúde do nosso organismo. O hábito de consumir alimentos ricos em gordura e açúcar provoca o excesso de calorias em nosso corpo, portanto esse controle é necessário, por exemplo, para não engordar, manter uma dieta e preservar nosso bem-estar.


Quer um exemplo de quando comemos algo somente por vontade ou desejo? Podemos ter acabado de almoçar, mas passamos em frente àquela vitrine da doceria que adoramos — pronto! Esse pequeno estímulo visual já é o suficiente para despertar a vontade de comer um doce sem que o nosso organismo realmente precise se alimentar.


Comer em horário próximo da refeição principal


Lembra quando traçamos um paralelo entre fome e sono no início deste artigo? Vamos exemplificar agora: podemos escolher tirar uma soneca à tarde, mesmo sem estarmos com muito sono, mas não conseguimos passar dias acordados sem que o nosso organismo seja afetado. Assim como podemos sobreviver sem chocolate, mas não sem comer.


O exemplo do tópico anterior também se encaixa aqui. Sentir vontade de comer chocolate em horário próximo da refeição principal, não tem nada a ver com fome. Não é tarefa fácil, sabemos, mas a vontade de comer pode ser driblada por meio de maneiras alternativas de tirar o foco do alimento, como:
 

- identificar os motivos que o fazem sentir desejo por determinadas comidas;

- praticar atividades físicas;

- definir uma rotina de alimentação saudável;

- ter distrações, como ler um livro, meditar, ouvir música ou se encontrar com amigos.
 

Comer quando está estressado ou entediado

De uma forma simples, podemos explicar a fome dizendo que quando faltam nutrientes em nosso organismo ou quando a reserva de energia está escassa, nosso corpo envia sinais para nos alimentarmos e repormos esses compostos nutritivos. A alimentação garante a harmonia entre a energia consumida e a necessária para suprir nossos processos metabólicos.


Veja alguns dos sinais físicos da fome:

- contrações musculares no estômago (os roncos);

- desconforto nessa região;

- dor de cabeça;

- tontura ou fraqueza (em caso de fome em excesso).


Tendo esses pontos em vista, se alimentar quando está estressado, entediado ou até mesmo triste, é uma das formas mais comuns de exemplificar a diferença entre fome e vontade de comer.


O desejo pela comida não apresenta nenhum dos sinais físicos elencados acima, visto que é gerado somente pelos estímulos psicológicos e emocionais (como a tristeza ou o estresse), ligados também aos mecanismos de recompensa presentes no cérebro.


Esses mecanismos, por sua vez, estão ligados à liberação de hormônios, como dopamina e serotonina, responsáveis pela sensação de bem-estar. Comer um alimento rico em gordura ou açúcar, por exemplo, ativa esse sistema e libera os hormônios.


Neste artigo, apresentamos alguns tópicos que o ajudarão a identificar a diferença entre fome e vontade de comer. Fique atento aos sinais enviados pelo seu corpo para sanar necessidades fisiológicas e aos estímulos psicológicos que podem desencadear o desejo de se alimentar, sem que o corpo precise da comida.


E então, o que achou deste texto? Se quer ter acesso a mais conteúdos informativos como esse, acompanhe nosso blog e nos siga no Instagram, no Facebook e no YouTube!