A chave para conquistar a boa forma segue um raciocínio elementar: a quantidade de calorias consumida por dia não pode ser maior do que a quantidade de calorias despendida no mesmo período. Dito assim parece fácil. O problema é que a genética e a realidade moderna conspiram para que todos engordem.
 

Por uma questão de sobrevivência, o corpo humano foi programado para reagir contra a perda de peso. Existem cerca de três milhões de genes e enzimas que trabalham para fazer o organismo engordar. Essa característica genética remonta há pelo menos 200 mil anos, quando surgiram nossos ancestrais, na savana africana. Como a alimentação era escassa, só conseguiam sobreviver os indivíduos que digeriam bem carnes gordas e frutas doces, muito calóricas, e cujo mecanismo biológico armazenava as calorias consumidas em excesso em forma de gordura.


Acumular gordura foi tão essencial à evolução da espécie que uma pessoa nunca perde as células adiposas que ganhou ao engordar.


Quando uma pessoa consegue perder peso, essas células murcham, mas permanecem no organismo. Caso, após a dieta, a pessoa retorne a velhos e maus hábitos alimentares, essas células incham novamente e a tendência é de que se multipliquem. Ou seja, em termos de composição celular, não existem ex-obesos e, sim, obesos emagrecidos.


A preguiça de se exercitar também é herança do homem pré-histórico. Antes do surgimento da agricultura, há 10 mil anos, a rotina humana se resumia a correr atrás de comida, o que demandava muita energia, afinal, não havia como pedir uma tele-pizza na caverna. Como a refeição seguinte era incerta, quando havia o que comer o indivíduo se empanturrava. Depois, tinha de fazer repouso para enfrentar os períodos de jejum.


Assim, até hoje, o cérebro interpreta a atividade física como desperdício de energia e responde com uma vontade irresistível de se render ao sofá. Outro tipo de resposta do organismo aos exercícios é a economia de energia, principalmente se a dieta é muito restrita. O cérebro não entende por que a pessoa está correndo, então, trabalha para reduzir o gasto de calorias.


O problema é que, embora o cérebro continue pensando como nossos ancestrais, os tempos são outros. Hoje há fartura de alimentos e estes estão ao alcance das prateleiras. Ninguém precisa fugir de leão na savana ou abater um boi à força. É só ir ao supermercado, encher o carrinho de compras e levá-lo até em casa, de preferência de carro.


Mas nada de usar a evolução humana como desculpa para abandonar a dieta e a academia. Apesar dos nossos instintos primitivos, já se comprovou que quando a alimentação saudável e a atividade física viram hábitos, o metabolismo se adapta à nova realidade e é possível se tornar magro para sempre.


Mas isso só acontece se a perda de peso é gradual e o novo peso se mantiver pelo número de meses equivalente à quantidade de quilos perdidos. Exemplo: se a pessoa perdeu 10 quilos em uma dieta, é importante manter esse mesmo peso por 10 meses.


Para saber sobre nosso programa de maior sucesso para queimar gordura, clique AQUI.