Talvez você não saiba, mas o intestino humano é habitado por um grande número de bactérias, fungos e vírus. Esse conjunto de micro-organismos, chamado de microbiota, contribui decisivamente para o desenvolvimento do corpo humano, no bom e no mal sentido. Atualmente, estudos indicam que a microbiota é a responsável por diversas doenças gastrointestinais e de outros órgãos, inclusive o intestino.

Nesse texto, você vai descobrir um pouco sobre as bactérias que vivem no intestino, como elas podem influenciar sua vida e como uma alimentação equilibrada, aliada à pratica de exercícios físicos podem auxiliar a evitar problemas de saúde.

Nosso intestino, bactérias e doenças

Existem, no mínimo, dez tipos diferentes de filos de bactérias intestinais, formados por dezenas de outras espécies. Para ter um parâmetro, apenas no intestino grosso existem cerca de 160 espécies de bactérias, cuja atividade principal é a fermentação dos carboidratos, processo que exerce papel importante no sistema imunológico humano.

Nos obesos, por exemplo, encontra-se em grande quantidade bactérias do tipo Firmicutes. Como a perda de peso está associada à proliferação de bactérias tipo Bacteroidetes, ela se encontra em menor número nesses organismos. Outra relação com doenças e a presença de bactérias e vírus no intestino é o controle das taxas de glicose no sangue: em estudos, transplantes de fezes de indivíduos magros para o intestino de diabéticos aumentaram a diversidade de bactérias e também a sensibilidade à insulina.

Embora um problema como a obesidade seja causado pelo excesso de calorias no organismo, diferenças nos micro-organismo intestinais também atuam como um fator para a doença. O fígado, outro exemplo, recebe 70% do sangue que circula pelo intestino, estando continuamente exposto a componentes de diversas bactérias. Daí, surgem males como a hepatite gordurosa em pessoas que não consomem álcool, devido ao aumento do número de Bateroidetes em relação ao de Firmicutes.

Saúde melhor com alimentação e exercícios

Apesar de estarmos no caminho de entender completamente o efeito das bactérias no nosso organismo, alguns estudos observaram que certos alimentos ajudam a constituir ecossistemas intestinais mais diversificados. É o caso do consumo de iogurte, vinho ou café. No mesmo estudo, o efeito contrário ocorria com pessoas que consumiam leite integral constantemente ou em excesso.

Por enquanto o que se sabe com certeza é a relação entre os micro-organismos que temos dentro de nós, nossa alimentação e a saúde intestinal. Problemas como ansiedade e depressão, por exemplo, têm sido relacionados com alterações gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável.

Assim, uma alimentação rica e balanceada, que auxilie a manter a flora intestinal saudável e fique longe de alimentos inflamatórios como carnes processadas (salsicha, linguiça, bacon, presunto, mortadela, salame, peito de peru), farinhas e laticínios, como leite e queijos ultraprocessados, é a melhor opção.

E, claro, tudo isso deve ser somada à prática constante de exercícios físicos. Com o auxílio de um profissional da área, você pode personalizar seu treino e alcançar os resultados que deseja de forma eficiente e positiva. Se você quer dar o primeiro passo em busca de uma vida mais saudável, clique aqui, ganhe uma semana de aula grátis e vem ser Performa!